São Paulo
Seguindo
o circuito de grandes centros urbanos que adotaram os
pedais como alternativa para o crescimento progressivo da enérgica
matriz do mundo que vivemos, onde os veículos estão erroneamente
impostos como topo da hierarquia no trânsito, e inversamente
proporcional á ele a vida, seguimos com a pesquisa dessa relação
tão tênue entre os meios encontrados pelos governos e prefeituras
das grandes metrópoles, que conseguiram tanto incentivar o uso das
magrelas como oferecer as alternativas necessárias para que as
viagens de bike sejam seguras, sensibilizando os veículos
automotivos a para a conscientização do espaço dividido no
trânsito, onde se percebe que as bike estão cada vez mais
presente nas ruas, como também o ciclista precisa conhecer seus
deveres, fechando assim um ciclo de experiências de aprendizado e
troca de conceitos que simplesmente facilitam a vida das pessoas
tanto que residem nas cidades quanto para os turistas,nas cidades
que a expedição visitou anteriormente (veja os post anteriores) levaram séculos até que o sistema realmente funcionasse
efetivamente, aqui no Brasil essa relação ainda está no processo
inicial de implementação , muita coisa pode ser feita, e já tem
bastante que muita gente nem imagina, afinal, São Paulo com mais de
11.000. 000,00 de Hab. com malha
cicloviária da cidade em 241,4 quilômetros de extensão,
caracterizada pela presença de diferentes tipologias voltadas para o
trânsito seguro de bicicletas,
além de parcerias entre prefeitura e os dois maiores bancos privados
do País, com projetos de incentivo ao tráfego de ciclistas, muito
semelhante aos que expedição observou nas primeiras cidades
europeias que adotaram medidas de convívio em trânsito, como o
projeto de alugueis de bicicletas.
O Bike Sampa é uma parceria entre
a prefeitura e o banco Itaú, com estações inteligentes, conectadas
a uma central de operações via wireless, alimentadas por energia
solar, distribuídas em pontos estratégicos da cidade de São Paulo,
onde os Clientes cadastrados por cartão de crédito podem retirar
uma Bicicleta, ligando para uma central ou por smartphones, digitando
o número da estação e a posição da bicicleta na estação, é
retirado um calção de R$ 10,00 (que é devolvido quando a viagem
acabar, em qualquer uma das estações da cidade), os primeiros 30
min. são gratuitos, à parte, no valor de R$ 5,00 para cada 30
minutos de utilização; justamente com o Projeto Conviva parceria da
prefeitura com o Banco Bradesco, que proporciona ciclofaixas de lazer
exclusivas aos domingos que funcionam de 07h00 as 16h00, São 149,7
km de percurso, incluindo 30 km da Ciclovia Marginal Pinheiros,
totalmente sinalizados por pintura especial e contando ainda com uma
equipe de mais de 500 pessoas ao longo do trajeto, auxiliando e
informando os usuários. Funciona aos domingos e feriados nacionais.
Além de grupos com horários específicos de saída em grupos,
saindo de vários pontos da cidade, com variáveis de distancia e
ritmo de pedalada. Há também a integração com o transporte
público. Incluindo paraciclos, bicicletários com empréstimos de
bicicleta e até ciclovia, tudo para ajudar na integração das
bicicletas com o Metrô.
Já
a cidade maravilhosa com 250 km de extensão tem hoje a maior malha
ciclo viária do País e a segunda da América Latina, abrangendo
todas as regiões do Município (centro, zonas sul, norte e oeste).
Estima-se que até o final de 2013, a cidade chegará a 300 km de
ciclovias, Percorrendo toda a sua orla marítima, a paisagem e o
clima quente é um convite a uma pedalada relaxante e agradável.
Possui também os mesmos projetos que em Sampa tanto os de alugueis
de bikes, o BIKE RIO, que também possui o mesmo esquema que a terra
da garoa Para utilizar o serviço, o usuário precisa se cadastrar
no site do programa e adquirir o passe, com opções mensais e
diárias. A bicicleta pode ser destravada por uma ligação ou
através do aplicativo do programa para celulares, A mensalidade
custa R$ 10 ou R$ 5 por uso diário. O passe vale por 60 minutos, o
pagamento pode ser feito por cartão de crédito. Além do projeto de
incentivo ao uso a Ciclofaixa de lazer, o CONVIVA.
O Metrô Rio possui 11
bicicletários. E é liberado o transporte de bicicletas aos sábados,
domingos e feriados, durante todo o dia.
Em trens é permitido o
embarque com bicicletas aos domingos durante todo o dia, exceto nos
dois primeiros vagões de cada trem.
Transporte gratuito
diariamente, exceto nos horários de pico e em horários de contra
fluxo, quando é necessário o pagamento de tarifa. Bicicletas
dobráveis têm transporte gratuito em qualquer horário, desde que
estejam dobradas. A bicicleta é o meio de transporte ideal para se
locomover no Rio de Janeiro sendo seis vezes mais econômico do que
andar de carro e três vezes mais barato do que a viagem de ônibus
nos insinua que o movimento vem crescendo, e se integrando,
facilitando o dia a dia do ciclista, como um meio não como uma
alternativa, mas ainda falta muita coisa, em especial o interesse de
ciclistas novos, experimentar uma alternativa menos poluente e
saudável.
Há
no País a iniciativa para que sejamos capazes de conviver no
transito em paz, respeitando que quem prevalece é a vida, é só a
conscientização, e respeito multo afim somos uma raça em movimento
e contínuo desenvolvimento, por que não fazer isso com pedais?
Terminamos a pesquisa com a clara consciência de que o Brasil está
caminhando a passos lentos, porém todos sabem grandes iniciativas
não se consolidam de um dia para o outro, precisamos incentivar essa
ideia em nossas cidades, ajudando a desenhar essa relação tão
intima e prazerosa que cada cidade por fornecer, a imensidão do
Brasil, nos permite ver a grandeza da transformação que só nos
podemos construir.